segunda-feira, 26 de março de 2018

Porta Celular de Mesa Personalizado


Porta Celular de Mesa Personalizado!

E aí pessoal que gosta de uma solução, uma ideia, ou para quem gosta de falar bonito, um insight!!!!!
Vou contar a história de como aconteceu:
Estava trabalhando em meu escritório, projetando, detalhando, pensando e as vezes atendendo o celular. Fiquei ali olhando para ele, "jogado" na mesa, em meios aos papéis, catálogos, caneta, rascunhos e outras bagunças mais, que acredito todo projetista, ou designer ter em sua mesa, quando me veio uma luz, vou fazer um suporte para ele, que deixe ele inclinado em uma posição confortável, para poder interagir com ele. Pensei em fazer o mais simples possível, com um material de fácil processamento, fiz alguns rabiscos e....


Achei uma geometria em chapa de aço dobrada, com uma excelente otimização de material, e de fácil confecção. Também precisa ser universal, que caiba qualquer tamanho de celular.

Mas ainda faltava algo, como deixar um produto atrativo, e veio a ideia, torná-lo personalizado, com desenhos em sua chapa de apoio traseira.
Comecei com signos:


Câncer

Capricórnio

Escorpião

Leão


Peixes

Touro

Sagitário


Virgem


Bom, a partir dai, as idéias não pararam de fluir.....





E ainda tem muito mais por vir......




quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

O Projeto no Design.

No Design, o Projeto parte de um objetivo, de uma necessidade, para chegar a um conceito, a uma idéia, e através dessa ideia, elaboramos a forma.
Através de uma sequencia de etapas, o projeto começa a criar forma no desenho, antes da realização de protótipos.

Existem também um conjunto de procedimentos, um método, durante as etapas do projeto.
Apenas pensar na forma e tentar encontrar rapidamente em uma solução, pode levar o Designer a cometer falhas e prejudicar o resultado final.
É necessário saber a exata definição e função do produto, fazer pesquisas de produtos similares, coletar informações sobre material, tecnologia disponível, resumindo, durante o projeto, o Designer necessita se ver como o usuário do produto, atendendo as suas necessidades, estudando a forma mais apropriada para o produto que ele está desenvolvendo e a real utilidade do mesmo!



As etapas do projeto são:
Briefing
Conceito do produto
Painel Semântico
Desenvolvimento do projeto

  • Roughts ou Sketchs
  • Estudo Ergonômico
  • Estudo de Cores
  • Proporções
  • Biônica
  • Ilustração
  • Desenho Técnico / Modelamento 3D
Mock-up
Protótipo.
Falarei um pouco sobre estas etapas nas próximas postagens.
Abraço a todos!

Vamos colocar a ideia no papel?

Roughts, Setchs, e outros rabiscos...

Você está tendo uma ideia, começa a criar forma na sua imaginação, lápis e papel na mão, vamos traçar as primeiras linhas para esta nova forma?
Sim, isso mesmo, os primeiros rascunhos, são eles os responsáveis pela primeira forma de sua criação.
Alguns estudiosos dizem que Rough seria um esboço menos elaborado, para se criar um primeiro conceito da ideia, o rascunho, já o Sketch são desenhos utilizando técnicas de ilustração, sombras, texturas, cores, conceituando realmente o produto.



A lápis, caneta, carvão, xixi na areia (rs), não importa a forma, precisamos comunicar ao cliente a nossa ideia, a forma, ou até mesmo a função deste produto.


Ao contrário do que pensamos, não é necessário ser um Expert na área de desenho, mas necessário desenvolver esta técnica de representar uma ideia no papel.
Imagine você no meio de um Braisntorm tem uma ideia , seria um diferencial você dominar esta técnica.


Abraço a todos!





quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Proporção Áurea, a Regra de Ouro

Olá novamente, estou voltando a falar um pouco mais sobre Design, Desenvolvimento de Produtos, Idéias e assuntos relacionados a esta ciência e arte.
Vamos falar um pouco sobre a Proporção Áurea e a Regra de Ouro. Este assunto está muito ligado a quem trabalha com Design Industrial, Arquitetura, Publicidade, Música, Escultura, Pintura entre outras Artes e Ciências.
Considerada uma "Regra" por antigas civilizações, inclusive antes de Cristo, há quem diga que é uma proporção divina usada por Deus para dar forma ao mundo e a tudo que existe na natureza e no universo.
"1,618", este é o número de ouro representado pela letra grega Phi.
Entre 570 e 500 a.C., Pitágoras, lembram? Aquele do triângulo, que também dizia que tudo era número, então, ele usava a proporção áurea para explicar a harmonia entre a alma e o cosmos, isto é, que a natureza segue padrões matemáticos, bem como a música, a astrologia, e estava apenas começando.

Desenhar um Espiral Logarítmico a partir de um retângulo de ouro.
Vejam agora algumas imagens mostrando a relação com a natureza:






Até mesmo o ser humano:

Você consegue imaginar como seríamos se não existisse esta regra em nós?


Seríamos bem estranhos, não é? Vejamos agora algumas imagens da proporção áurea na arquitetura:



Você sabia que:
-Medindo sua altura, dividindo pela altura do seu umbigo, o resultado é 1,618?
-Medindo o seu braço, dividindo pelo tamanho do cotovelo até o dedo também é 1,618?
-A falange, falanginha e falangeta dos dedos inserem-se em um retângulo de ouro?


E tem muito mais relações com esta regra de ouro, basta pesquisar.
Podemos utilizar esta proporção em nossos projetos de design, para podermos atingir um melhor resultado, veremos como utilizar nos próximos posts. Abraço a todos!.




terça-feira, 15 de novembro de 2016

Desenho Técnico

SISTEMAS DE PROJEÇÕES ORTOGONAIS.

Ângulos Diedros
A representação de objetos tridimensionais por meio de desenhos
bidimensionais, utilizando projeções ortogonais, foi idealizada por Gaspar Monge no
século XVIII. O sistema de representação criado por Gaspar Monge é denominado
Geometria Descritiva.
Considerando os planos vertical e horizontal prolongados além de suas
interseções, como mostra a Figura 3.1, dividiremos o espaço em quatro ângulos
diedros (que tem duas faces). Os quatros ângulos são numerados no sentido
anti-horário, e denominados 1º, 2º, 3º, e 4º Diedros.

Utilizando os princípios da Geometria Descritiva, pode-se, mediante figuras
planas, representar formas espaciais utilizando os rebatimentos de qualquer um dos
quatro diedros.
Entretanto, para viabilizar o desenvolvimento industrial e facilitar o exercício
da engenharia, foi necessário normalizar uma linguagem que, a nível internacional,
simplifica o intercâmbio de informações tecnológicas.
Assim, a partir dos princípios da Geometria Descritiva, as normas de Desenho
Técnico fixaram a utilização das projeções ortogonais somente pelos 1º e 3º diedros,
criando pelas normas internacionais dois sistemas para representação de peças:
• sistema de projeções ortogonais pelo 1º diedro
• sistema de projeções ortogonais pelo 3º diedro
O uso de um ou do outro sistema dependerá das normas adotadas por cada
país. Por exemplo, nos Estados Unidos da América (USA) é mais difundido o uso do
3º diedro; nos países europeus é mais difundido o uso do 1º diedro.
No Brasil é mais utilizado o 1º diedro, porém, nas indústrias oriundas dos
USA, da Inglaterra e do Japão, poderão aparecer desenhos representados no 3º
diedro.
Como as normas internacionais convencionaram, para o desenho técnico, o
uso dos 1º e 3º diedros é importante a familiarização com os dois sistemas de
representação.
A interpretação errônea de um desenho técnico poderá causar grandes
prejuízos.
Projeções Ortogonais pelo 1º Diedro

As projeções feitas em qualquer plano do 1º diedro seguem um princípio básico que determina que o objeto a ser representado deverá estar entre o observador e o plano de projeção, conforme mostra a Figura 3.2.
A partir daí, considerando o objeto imóvel no espaço, o observador pode vê-lo por seis direções diferentes, obtendo seis vistas da peça. Ou seja, aplicando o princípio básico em seis planos circundando a peça, obtemos, de acordo com as normas internacionais, as vistas principais no 1º diedro.
Para serem denominadas vistas principais, as projeções têm de ser obtidas
em planos perpendiculares entre si e paralelos dois a dois, formando uma caixa.
A Figura 3.3 mostra a peça circundada pelos seis planos principais, que
posteriormente são rebatidos de modo a se transformarem em um único plano. Cada
face se movimenta 90º em relação à outra.

A projeção que aparece no plano 1(Plano vertical de origem do 1º diedro) é
sempre chamada de vista de frente.
Em relação à posição da vista de frente, aplicando o princípio básico do 1º
diedro, nos outros planos de projeção resultam nas seguintes vistas:
• Plano 1 – Vista de Frente ou Elevação – mostra a projeção frontal do
objeto.
• Plano 2 – Vista Superior ou Planta – mostra a projeção do objeto visto
por cima.
• Plano 3 – Vista Lateral Esquerda ou Perfil – mostra o objeto visto pelo
lado esquerdo.
• Plano 4 – Vista Lateral Direita – mostra o objeto visto pelo lado direito.
• Plano 5 – Vista Inferior – mostra o objeto sendo visto pelo lado de baixo.
• Plano 6 – Vista Posterior – mostra o objeto sendo visto por trás.
A padronização dos sentidos de rebatimentos dos planos de projeção garante
que no 1º diedro as vistas sempre terão as mesmas posições relativas.
Ou seja, os rebatimentos normalizados para o 1º diedro mantêm,em relação à
vista de frente, as seguintes posições:
• a vista de cima fica em baixo;
• a vista de baixo fica em cima;
• a vista da esquerda fica à direita;
• a vista da direita fica à esquerda.
Talvez o entendimento fique mais simples, raciocinando-se com o
tombamento do objeto. O resultado será o mesmo se for dado ao objeto o mesmo
rebatimento dado aos planos de projeção.
A figura 3.4 mostra o tombamento do objeto.Comparando com o resultado das vistas resultantes
dos rebatimentos dos planos de projeção, pode-se observar:
• O lado superior do objeto aparece em baixo e o inferior em cima, ambos em relação à posição
frente.
• O lado esquerdo do objeto aparece à direita da posição de frente, enquanto o lado direito
está à esquerda do lado da frente.


A Figura 3.5 mostra o desenho final das seis vistas.
Observe que não são colocados os nomes das vistas, bem como não aparecem as linhas de limite dos planos de projeções.
É importante olhar para o desenho sabendo que as vistas, apesar de serem desenhos bidimensionais, representam o mesmo objeto visto por diversas posições.
Com a consciência de que em cada vista existe uma terceira dimensão escondida pela projeção ortogonal; partindo da posição definida pela vista de frente e sabendo a disposição final convencionada para as outras vistas, é possível
entender os tombos (rebatimentos) efetuados no objeto.
Outra conseqüência da forma normalizada para obtenção das vistas principais
do 1º diedro é que as vistas são alinhadas horizontalmente e verticalmente.

Para facilitar a elaboração de esboços, como as distâncias entre as vistas devem ser visualmente iguais, pode-se relacionar as dimensões do objeto nas diversas vistas, conforme mostra a Figura 3.6.
Verticalmente relacionamseas dimensões de comprimento, horizontalmente
relacionam-se as dimensões de altura e os arcos transferem as dimensões de largura.

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Painel Semântico.


PAINEL SEMÂNTICO



O Painel Semântico ou Mood Board, busca imagens e características que simbolizam o aspecto que quer se dar ao produto em desenvolvimento. Ele é uma espécie de quadros com imagens, referências visuais, cores, formas, texturas, conceitos, etc...
O Painel Semântico é construído no decorrer do projeto, pode conter textos explicativos por cima das imagens, ou grupo de imagens. Ele  é uma colagem de idéias, inspiração para qualquer trabalho de Design.



Vamos sitar um exemplo para a elaboração do Painel, se o produto que se está desenvolvendo for utilizado em trabalhos pesados, tendo como característica a durabilidade, deve ter aspecto robusto e forte, se o produto for utilizado para trabalhos complexos, intelectuais seu aspecto deve ser sóbrio e  eficiente, se for criado para se mover rapidamente, deve ter o aspecto liso e aerodinâmico.


Inspire, Crie, Pire....

domingo, 6 de novembro de 2016

Continuando o projeto no Design: Conceito do Produto.

Nesta fase de desenvolvimento, devemos tecer críticas sobre o conceito proposto para o produto, analisar a real necessidade, seu uso, quais as chances no mercado-alvo. Analisar a viabilidade para produção, investimento necessário. Elaborar pesquisas que mostrem sua evolução no mercado, analisar produtos concorrentes ( Benchmarking ).



A realização de uma pesquisa sobre produtos concorrentes através de comparações é essencial, pois apontará vantagens, desvantagens, problemas, soluções. Quanto mais elaborado e detalhado for esta pesquisa, mais informações teremos para se chegar a forma e função ideal para o produto.